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cheia

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30
Jun19

Canícula

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Canícula

O Mundo acordou a sorrir

Os “palhaços” voltaram a fazer-se ouvir

É melhor do que acordamos com o barulho dos tiros!

Não quer dizer que haja menos perigos

Continuam a morrer, por comerem de mais, menos

E, a morrer, por comerem de menos, mais

As guerras, os atentados, os acidentes continuam a matar

Dos que fogem de um lado para o outro, nem é bom falar!

Isso fica para os mares e os rios contarem

Porque, só eles sabem por que aflições estão, sempre, a passar

Tanto grito, choro e pedido de socorro!

E, aqueles que os ouvem e os vão ajudar

Estão sujeitos, à prisão, ir parar

Porque os que não os ouvem, têm a força da ovação

Dos que acham que não somos todos irmãos

Que não temos, todos, direito a casa e pão

Por que razão, gostamos tanto da acumulação!

Se sabemos, que chega o dia em que não precisamos de nada.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

26
Jun19

Limpezas!

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Todos os dias

Todos os dias, a Polícia Judiciária, convida alguns cidadãos

A acompanha-la, para serem interrogados, por suspeita de corrupção

Que está tão enraizada, que levou o Conselho da Europa

A dizer que nós ficámos atrás da Grécia, da Turquia, da Roménia

Na implementação das recomendações, para a sua prevenção

Num só dia foram vinte e sete!

Catorze empresários, muito preocupados, com o estado dos cofres das Finanças

A abarrotarem, devido as cativações

Inventaram um esquema, nisso nós somos muito bons!

Para ajudarem a esvaziar os cofres, não entregando o IVA, cobrado

Para que os cofres pudessem ser limpos!

Quem é que gosta de dinheiro sujo!

As outras treze lembraram-se de se intitularem de enfermeiros e trabalhadores da Segurança Social

Deslocavam-se por todo o país, abordando os idosos entregues à sua sorte

Dizendo-lhes que iam a mando da Segurança Social e das paróquias

Para os ajudarem nas limpezas e toma dos medicamentos

Alguns idosos ainda disseram: ” até que em fim!

Que alguém se lembrou de nos ajudar a levar a vida atá ao fim”

Os tarefeiros eram maioritariamente do sexo feminino

Enquanto umas se encarregavam de explicar, aos idosos, os propósitos

As outras avançavam para a limpeza, das coisas que não limpam todos os dias

O ouro, as pratas, o dinheiro

Em pouco tempo se apercebiam das reais intenções dos intrusos

Ficando muito confusos!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

22
Jun19

Verão

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Verão

Chegaste cansado

Deixas-te o calor noutro lado

Vem mais devagar

Só daqui a um mês chegará

Trouxeste contigo o São João

Com arquinho e balão

Para um fim-de-semana prolongado

Mas não te perdôo, por não teres trazido o calor

Para poder ir à praia

Estamos, ou não, no Verão!

A quente estação

Por quem tantos anseiam

Com quem sonham durante um ano

Para voltarem ao doce descanso

A disfrutarem do brilho do campo

Tornando a vida num encanto

Para suavizar a dura luta do dia-a-dia

Que se tornou numa angustiante correria

Acelerada ao ritmo da economia!

Assim, gastamos a nossa vida

Na esperança de um dia

Concretizarmos o que deveria ser feito ao longo dos anos

E, se esse dia chegar, vamos verificar

Que a falta de vigor, já nãos permitirá

Fazer o que tanto sonhámos, mas adiámos.

José Silva Costa

17
Jun19

17/06/2017

cheia

A tragédia

O sol nascera, como em muitos dias de Junho, radioso

O dia corria normalmente, até que as chamas envolveram as populações

As lavaredas montadas nos ventos fortes, levavam tudo à sua frente

O fumo escondeu o sol, o dia tornou-se noite

Nunca ninguém tinha visto um a coisa assim!

Não deu tempo nem para decidir

Ficar, correr, fugir, que fazer!

Não havia tempo a perder

A quem recorrer, se as comunicações não conseguiam responder!

Abandonados à sua sorte, uns correram para a salvação, outros para a morte

Rodeados por um inferno de chamas, sem ninguém que lhes desse esperança

Alguns meteram-se nos carros para fugirem à morte

Mas a estrada era de má sorte

Tudo ficou queimado, e o alcatrão bem marcado

Sessenta e seis mortos!

Duzentos e cinquenta e três feridos!

Meio milhar de casas destruídas!

Que sejam sempre recordados

Que se faça tudo para que tragédias destas não se repitam

Sejamos mais programáticos

Acreditemos menos na sorte

Porque o vento Norte, pode trazer a morte.

José Silva Costa

12
Jun19

Transportes

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Nortada

Mais umas operações da Judiciária

Para ver se põe o país nos carris

Porque a ética anda muito infeliz

Enquanto a corrupção, nunca foi tão feliz

Ai, meu pobre país, que isto não acaba mais!

Todos os dias, novos processos, por suspeitas de corrupção

Quando é que dão uma alegria, à Nação!

Anunciem que controlaram a corrupção

Que não há mais nenhum lugar, em nenhuma prisão

Não podemos continuar a gastar tudo com a corrupção

Temos de, o dinheiro, desviar, para a inovação

Para que Portugal venha a ser uma grande Nação

Para que não sejamos, apenas, conhecidos pelo futebol

De navegadores, passámos a jogadores

Precisamos de passar a inovadores.

José Silva Costa

 

09
Jun19

Sair e entrar

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A União Europeia

Enquanto um quer sair, outros querem entrar

É isso que me faz sonhar

Que a Europa, ainda um dia, vai ser um lugar muito melhor

Para se viver, trabalhar e namorar

O Putin está muito triste e angustiado

Por o terem isolado, devido à perseguição aos espiões e à anexação da Crimeia

Agora, está à espera que o Reino Unido lhe dê uma boleia

Alguns ingleses lutam para saírem da União Europeia

Os albaneses lutam para entrarem

A Turquia também queria

Mas, para isso, teria de dar uma volta de trezentos e sessenta graus

Gostava que todos os europeus dessem as mãos

Em vez de andarem a tentar quebrar a união

Mas, muitos não conseguem cumprir os mínimos

Mas, não serão os governos dos ditadores que o conseguirão

Tu és, do Mundo, a mais bela princesa

De todo o lado, em ti, ambicionam entrar

Mas, há quem te queira, ao Mundo, fechar

Como se não fosses solidária e universal

Onde toda a gente pode viver e trabalhar

Mesmo que alguns tenham receio, que o pão. Lhes venham tirar

O que deitam para o lixo, e que outros vão tirar

Não valia mais que não fosse preciso, pelo lixo, passar!

Não! Não estamos em tempos de desperdiçar

Nunca, como hoje, houve tanta consciência de que não podemos, os recursos, estragar!

José Silva Costa

 

06
Jun19

O dia D

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O Dia D

Há 75 anos começava o princípio do fim da segunda guerra mundial

Foi um esforço enorme, de uma grande parte do mundo, para combater os alemães

É bom que reflitamos sobre o que foi viver, na Europa, durante as duas guerras mundiais!

Para que quando formos chamados a decidir, que europa queremos, estarmos preparados

Agora que alguns parecem, estar com saudades desses tempos

Quando propõem a saída da União Europeia, ou do Euro

Como se a construção desta união não tivesse levado muitos anos e não fosse benéfica para todos!

Não está acabada, não é a ideal! Mas, é o melhor que conseguimos fazer até hoje

Querem voltar a fechar as fronteiras, ao passaporte, à moeda nacional, ao orgulhosamente sós!

Hoje, o mundo está interligado: transportes, comércio, telecomunicações, etc.

A UE permite-nos viajar, trabalhar, negociar, residir, num qualquer país da união

Portanto, não compreendo o fervor dos nacionalismos, dos egoísmos, das separações

Ninguém se deixe enganar com as falsas promessas de que podemos voltar a viver, como no tempo do colonialismo

À conta da exploração dos outros!

A Europa precisa de solidariedade, igualdade, fraternidade, porque esse é o preço a pagar, pela paz

A Europa é o farol! Em nenhum outro local, por muito que a denigram, se vive, como na velha Senhora.

Apesar das desigualdades, de todas as diferenças, de todas as dificuldades, continuo a acreditar numa Europa Federalista

Só vale a pena viver, quando se luta, para que todos tenham uma vida digna, mesmo que digam que é impossível!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

02
Jun19

A vingança

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A vingança

A Internet, de que sou grande admirador

Por nos proporcionar contatar com todo mundo

Como aconteceu, na participação do maior poema escrito em língua portuguesa

O Fulgor da Língua e o estado do Mundo, integrado na programação de Coimbra, Capital Nacional da Cultura

Com 1.715 versos, cerca de 25% dos 6.902 recolhidos, escritos por 114 autores

Poder ler, comentar, escrever no Sapo Blogs, confraternizando e aprendendo

Com tantas amigas e amigos, que certamente, nunca virei a conhecer pessoalmente

Com os 113 autores do poema, aconteceu o mesmo: muita interação, debates, à distância

Mas, a Internet, infelizmente não tem só coisas boas!

Uma rapariga de 27 anos, que namorava com um colega, enviou uns vídeos por Whatsapp, onde aparecia sozinha, a auto satisfazer-se, sem imaginar que esses vídeos viriam a ser a causa da sua morte!

Trabalhava numa fábrica de camiões, onde trabalha, também a cunhada

Mais tarde casou e teve dois filhos. Agora com quatro anos e nove meses

Alguém, por vingança, segundo os jornais, publicou um vídeo no Whatsapp e nas redes sociais, onde 2.500 partilharam as imagens

Desapontada, por ser, constantemente, pelos colegas, apontada, como a rapariga dos vídeos

Pediu ajuda à empresa, a qua la aconselhou a fazer queixa à polícia

Mas, tudo o que ela queria era não dizer nada a ninguém!

Ter o poder de apagar todas aquelas cópias e voltar a ter paz

O digital, depois de começar a circular, ninguém o consegue parar

Há sempre uma cópia, escondida, pronta a disparar

O papel, podia-se rasgar, queimar, ou mesmo comer, como aconteceu com um Autarca, no Algarve!

No dia em que soube que a cunhada – cunhadas são unhadas – tinha enviado uma cópia ao irmão, teve um ataque de pânico,

Teve de abandonar o local de trabalho, tendo sido acompanhada, a casa, por um amigo.

O desespero foi tanto que se esqueceu que tinha dois filhos para criar

Pôs termo à vida!

Assim se desfez uma família, se provocou um suicídio e duas crianças ficaram órfãos de mãe

A polícia quer levar a julgamento 2.500

A notícia continua a provocar ondas de choque, não faltando carros virados

Este caso já foi comparado à “manada”

Quem é que disse que uma imagem vale mais que mil palavras?

Por que razão humilhamos os nossos irmãos?

Quando disparamos as armas: publicar ou reenviar

Nem nos apercebemos os danos que podemos causar.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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