Obsessão
Muito se tem falado em obsessão
Por causa do orçamento da Nação
Há quem ache que não
Mas, para mim não deveria haver défice
As despesas deveriam ser iguais à receita
Porque mesmo com a obsessão
Os défices não baixam dos três por cento
Num ano foi o BPN, nos outros foram o BES e a CGD
Mas, os populismos, tanto de esquerda como de direita, não se preocupam com os défices
Prometem o céu e a terra, quando se trata de eleições
Quando, todos, deveriam era fazer leis para baixar a corrupção, o défice e a dívida
Porque a corrupção é um cancro, o défice e a dívida custam-nos muitos milhões, em juros
Que poderiam ser muito melhor utilizados na saúde, na justiça, na educação
Mas, os partidos de esquerda continuam muito preocupados com a obsessão do défice zero
Quanto a uma dívida de cento e vinte tal por cento, nem uma palavra
Em tempos falavam muito em não pagá-la!
Estamos a pagar muito menos pelo serviço da nossa dívida
Não sei se é por causa da obsessão, se por os agiotas dos fundos de investimento, com Portugal, terem engraçado
O que gostava, é que tivéssemos um Governo com a obsessão de reduzir a dívida para metade
Para ver se conseguimos dinheiro para tantas promessas não cumpridas: tirar o amianto dos edifícios públicos, que tantos mortos, tem provocado
Em vez de o andarem a dar aos fundos de investimento, fazendo com que os reformados, que investem nesses fundos, sejam forçados, todos os dias, a andarem a passear, dando voltas ao mundo, para o gastarem.
José Silva Costa