Romantismo
Sintra
A bela Sintra: princesa do Atlântico, capital do romantismo
No Palácio da Pena, lá bem no cimo da mais bela, luxuriante e romântica serra
Um dos monumentos mais visitados: mais de um milhão de visitantes por ano
Com os olhos postos no mar, beija o céu, a terra e o ar
Onde, num só dia assistimos às quatro estações do ano
Com um sol deslumbrante vemos o céu, a terra, o mar e todo o horizonte
Todo o Oeste, com o Cabo da Roca a indicar-nos o ponto mais ocidental da Europa Continental
De repente, vindas do mar, começam a subi r a serra, umas nuvens branquinhas, que nos envolvem, como se fossem véus de noivas, tornando-nos invisíveis, leves, como se tivéssemos conseguido sair da atmosfera
Num ambiente tão romântico, tudo nos convida a passear pelas veredas dos jardins, parar atrás de cada arbusto, para nos beijarmos, pararmos em cada fonte, onde se fazem
promessas e rezas de amor eterno
Embrenhados no nevoeiro, descemos até à bela Sintra, onde todos os recantos, todas as fontes são admirados por milhões de turistas
No Palácio Nacional da Vila, admiramos as duas chaminés da cozinha real, únicas, elevam-se em direção ao céu
Passamos por Seteais, onde cada apalavra tem sete ecos, e, o seu palácio é um hotel de charme
Mais abaixo, paramos em Monserrate: um palácio deslumbrante, com jardins encantadores
Descemos até Colares, a Vila que já foi sede de Concelho, onde a Rainha, quando passeava no rio, ao debruçar-se, deixou cair os colares, daí o nome da Vila
Seguimos até à Praia das Maçãs, cujo nome advêm, do facto de uma enxurrada, que invadiu os pomares, ter trazido as maçãs para a praia.
Se ainda hoje, os romances de princesas e príncipes, arrastam multidões, então, não deixem de visitar os locais que presenciaram os romances de rainhas, princesas, reis e príncipes.
José Silva Costa