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26
Mar18

Individualismo

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O individualismo

 

Hoje, lado a lado com o romantismo de procurar um companheiro ou uma companheira, para formar um casal, no sentido de virem a ter filhos, ou não, há muito quem prefira viver sozinho!

A vida de um casal não é fácil, muitas vezes, ambos têm de abdicar de alguns hábitos individuais, para poderem harmonizar uma vida a dois, uma vez que alguns gostos e prioridades são diferentes

O acesso à educação, fez com que as mulheres ganhassem independência económica, contribuindo para deixarem de estar dependentes dos companheiros.

Assim, o cimento, que fazia com que muitos casais se mantivessem, para além do esgotamento da união, felizmente desapareceu.  

O que não tem evoluído no melhor sentido, são as relações que os progenitores mantêm, quando se trata de partilhar a educação dos filhos.

Mesmo que a separação seja muito dolorosa, os pais deviam pensar mais no bem-estar emocional dos filhos, abstendo-se de os utilizar, como armas de arremesso

È natural que tenhamos admiração pelos nossos pais, portanto, não é por se separarem, que um passa a ser bom e o outro mau

Conheço casais, infelizmente, poucos, que conseguem manter uma relação saudável, não necessitando, os filhos, de estar, por semana, três dias na casa de um e quatro na casa do outro, nem precisem de cronometrar os minutos e os segundos, mas o mais importante, não tenham de ser bombardeados, constantemente, pelos pais, dizendo mal um do outro

Nunca como hoje, por quase todo o mundo, as minorias viram os seus direitos garantidos, e até acarinhados, pela sociedade. Assim, as muitas mulheres, que optam por não ter companheiros, podem escolher o sémen do homem que querem para engravidar, num álbum, como quem escolhe o lugar para o copo de água!  

As mulheres estão a dar preferência aos reprodutores louros com olhos verdes, por a cor da pele ser, ainda, sinónimo de classe social relevante, uma grande vantagem em relação aos casais, que ficam felicíssimos com o que lhes calha, porque são seus filhos, muitas vezes a cara chapada de um ou do outro, ou uma mistura dos dois.  

Felizmente, cada um escolhe o que quer, sem preconceitos nem censuras!

 

José Silva Costa

 

 

19
Mar18

Primavera

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Primavera

Primavera, menina bonita, toda perfumada

Este ano, de fios de prata, carregada

Vens despertar a Natureza, hibernada

Tudo se agita e empolga com a tua chegada

Trazes raios de vida, que provocam uma aceleração desenfreada

Tudo resplandece e aquece com o perfume da tua entrada

És a estação do ano mais bela e mais aguardada

Chegas bem regada, lavada, formosa

Pelo vento forte, despenteada

Todos os que te veem, dizem-se com muita sorte

Ao longo da vida vão acumulando Primaveras

Cansados das esperas, os cabelos vão branqueando

Rezam, para que vejam muitas Primaveras.

 

 

José Silva Costa

 

 

12
Mar18

Fabricantes de impostos!

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Mais dinheiro para a Europa

 

Como os ingleses vão deixar de pagar entre 10 a 14 milhões

Os governantes dos restantes vinte e sete têm dos ir buscar a algum lado!

O que é que eles melhor sabem fazer?

Criar novos impostos: dá milhões e não custa nada

Querem uma taxa de 1,3% do PIB de cada estado membro

Portugal terá de arrotar com mais 600 milhões de euros

O que é isso, para um país que tem o ordenado mínimo mais baixo?

Por isso, o Primeiro-Ministro aplaude com as duas mãos

Depois, dizem-se muito admirados por os eleitores votarem em partidos, que querem sair da União Europeia

Os governantes, durante a crise, puseram-nos a pão-e-água

Mas, eles continuaram com todas as mordomias

As empresas tiveram de despedir pessoal, proceder a restruturações

Em Bruxelas e Estrasburgo continuaram incólumes à austeridade

Com a saída do Reino Unido, em vez de inventarem novos impostos, reestruturem o funcionamento dos órgãos da CE, acabando com a correria, entre Bruxelas e Estrasburgo, de malas, papéis e pessoas. Já estamos no século XXI!

Não serão assessores a mais, deputados a mais, mordomias a mais, para governarem povos com dinheiro a menos?

Saiam das vossas redomas de vidro, onde andam sempre aos abraços e beijinhos, com piadinhas sem consequências, como “ chegou o ditador”, mais abracinhos, mais palmadinhas nas costas, como se tudo fosse mel, sem desempregados, sem refugiados, sem pobres: um paraíso!

Não façam mais nada, inventem só impostos, que os eleitores, para o ano, dão-vos a resposta, não se interessando em votar, para as eleições europeias.

 

José Silva Costa

 

 

  

 

 

07
Mar18

O Dia!

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Mulher

 

Mulher, flor de cabelos ao vento

Espetacular graciosidade, no seu movimento

Com tanta humanidade e talento

Que os tempos não têm deixado transparecer

Uma nova era está a amanhecer

Fruto de mentalidades que estão a amadurecer

O Mundo com outros olhos a passará a ver

Na plenitude entre homem e mulher

Sem a submissão em que a querem manter

Não a deixando, mostrar, todo o seu saber

Mas, nunca o Mundo esteve tão perto de a compreender

Depois de tantos séculos a tentar não o querer fazer

Terá, enfim, chegado ao entendimento de que mulher e homem

Lado a lado, podem atirar, ao vento, flores!

 

José Silva Costa

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