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27
Nov17

Famílias

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Espírito Natalício

 

Está a chegar a época do ano, para muitos, a mais radiosa, para outros não tanto

Os costumes têm um peso e um poder, que, para muitos, pode ser um espanto

Muitas famílias, para o natal celebrarem juntos, todos os esforços são capazes de fazer

Podem ter de muitos quilómetros beber, mas o que interessa é comparecer

O ano, nada valeria se, no Natal, não se pudessem ver

É por isso, que o espírito natalício faz com que atravessem Continentes, para poderem estar com os parentes

Mas, os tempos, novos tempos trazem!

Hoje, há muitas famílias separadas, e, infelizmente, vivem de costas voltadas

Quando poderiam, muito bem, viver como pessoas educadas

E o mais doloroso é que alguns utilizam os filhos como armas de arremesso

Chegando ao ponto de ter de ser decidido em tribunal, o tempo que cada progenitor pode passar com o descendente

E, este vive num espartilho, pelos dois, dividido

Nos momentos de lazer e convívio, os filhos dos casais separados, que vivem mal-humorados

Têm todos os dias, horas, minutos, segundos contados

No dia de Natal, por ser o mais especial, alguns têm de almoçar com um progenitor e jantar com o outro

Mas, por vezes, a muito mais são obrigados: ter de ouvi-los dizer mal um do outro, partindo-lhes o coração, porque, por ambos, têm admiração!

Viver com visitas cronometradas, sem poderem estar à vontade e o tempo que quiserem

Faz-me lembrar as visitas aos hospitais e cadeias, mal chegamos, somos avisados de que a visita terminou

Se não conseguirem fazê-lo todo o ano!

Ao menos, nesta época, deem as mãos e não façam, dos lares, cadeias

Para os pais, os filhos são sempre crianças, e estas, tal como os adultos, merecem todo o respeito, para que tenham uma vida feliz.

 

Boas Festas

 

José Silva Costa

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

22
Nov17

Poder falar!

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Ditaduras

Boas notícias de África!

O novo Presidente de Angola está a dar bons sinais

Afastando dirigentes que tinham cristalizado

Num país, há muito cansado de ser explorado

Com tantos recursos naturais!

Revolta ver, tanta gente a viver na miséria

Oxalá, Angola consiga vencer!

Dando ao seu povo um tempo melhor.

Está a nascer uma nova esperança, no Continente

E, isso deve deixar muita gente contente

Mais um ditador caiu

Por cada ditador que caí

Um país renasce!

Tantos séculos de colonialismo!

Levaram o Continente ao abismo

Tantas barbaridades sem castigo!

O mal é bem antigo

Os ditadores não permitem um sorriso

Quando os conseguem afastar!

Os povos dão um grito de alívio.

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

15
Nov17

O brilho da nação!

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O brilho de uma nação

 

Um jantar, no panteão, causou muita indignação

Mesmo que não tenha causado danos à nação

Alguém se indignou, nas redes sociais

Outros dez milhões seguiram lhe o exemplo

Mesmo sem saberem do que se tinha passado

Porque em opiniões, o melhor é seguir as multidões

Os Governantes apressaram-se a mostrar a sua desaprovação

Dizendo que não sabiam de nada, mas iam investigar

Nunca sabem de nada!

Veio-se a saber, que já lá tinham feito outros eventos

Mas ninguém deu por nada, não tendo havido nenhuma indignação

Agora, caiu o Carmo e a Trindade

Houve uma grande inundação com as lágrimas da indignação

O país está parado à espera que o Governo preste esclarecimentos à oposição

Para, então voltarem a discutir o orçamento para 2017

O qual não tem nem a importância, nem a prioridade do cabal esclarecimento do jantar

Um jornal estampou, na primeira página, que, para o OLAF a conduta da Tecnoforma

foi fraudulenta e que a empresa deve restituir aos cofres europeus 6.747.462 euros

Não vi, nem li uma única lágrima de indignação, sobre o assunto!

Lidamos muito bem com a corrupção!

Portanto, senhores, amigos do alheio, podem continuar

Nas próximas eleições vão ser recompensados

Pelos relevantes serviços prestados.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

12
Nov17

Adeus

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Meu saudoso irmão

Irmão, meu irmão

Partiste tão cedo!

Sem que tivéssemos tido tempo

De relembrar as nossas aventuras

Os seis anos que brincámos, juntos (porque aos dez anos saí do nosso lar, para ir trabalhar)

Os brinquedos que inventámos

Nós, nunca fomos visitados pelo Pai Natal

Todos os nossos brinquedos foram da nossa autoria

Com mais quatro anos, queria impor as regras

Mas, tu nem sempre concordavas

Então, tínhamos de negocia-las

Cada um tinha o seu rebanho de ovelhas

Que pastoreávamos na margem da ribeira

Materializado por seixos brancos

Os mais pequenos eram os borregos

Os dois maiores representavam o cão e o pastor

Um dia inventámos um escorrega

Descobrimos uma grande laje, com bastante inclinação, na margem da ribeira

Mas tínhamos de arranjar qualquer coisa onde nos sentarmos, para não estragarmos as calças

Já não sei de quem foi a ideia de arranjar uma grande esteva

Onde nos sentávamos e descíamos, à vez

Ao princípio, com todo o cuidado, íamos travando com os pés, descalços, com medo

Mas, à medida que a adrenalina nos fez esquecer o que poderia acontecer

Acelerávamos, e, só nos últimos metros tentávamos travar, para reduzir o embate

Nos dias frios de outono e inverno, quando a superfície da ribeira gelava, chegava o desafio

Tentar tirar e levar para terra, aquilo a que chamávamos espelhos: a maior superfície e água gelada, numa operação sincronizada, para que não se partissem.

 

Adeus.Descansa em paz.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

03
Nov17

Verso e reverso

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O verso e o reverso

 

No dia 1 de outubro, entrou em vigor a Lei nº73/2017, de 16 de agosto

Prevenção da prática de assédio

Alteração ao Código do Trabalho

 

 

Depois da pedofilia o assédio!

Assim que alguém tem a coragem de soltar a língua

Outros se lhe seguem, por todo o lado

É como uma grande mancha de óleo, num oceano

Muitas surpresas e certezas vão acontecer

Nada que muitas pessoas não soubessem, que acontecia!

Mas, daí até entrar na ordem do dia, foi preciso uma ventania

Nas empresas, na administração pública, na administração local

Todos sabem e ninguém se cansa de dizer

Que as progressões, nomeações, promoções nas carreiras

São feitas de duas maneiras: na vertical e na horizontal

Muitas e muitos acham que tudo é normal!

E ninguém levava a mal

Mas, parece que alguma coisa está a mudar

Será que vamos assistir a que o mérito sirva para subir?

Não. Não é para rir

Quantas e quantos conseguem lugares, para os quais não têm habilitações nem qualidades!

Só porque não se importam de praticarem outras habilidades

Ou, a isso, os obrigam, as necessidades

Não há nada como as verdades

Mas como provar?

Se as coisas são feitas de maneira muito sorrateira

Muitas vezes apanhando as vítimas desprevenidas

Sentindo-se incapazes de denunciar, porque podem ser desacreditadas

Carregando, o resto da vida, uma agressão, não consentida!

 

 

José Silva Costa

 

 

 

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