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cheia

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26
Mar08

COLARES

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Colares

 

 

 

Beleza de encantar

Perfume para sonhar

Vinho para saborear

Debruçada nas varandas

A ver a serra e o mar.

 

Na Várzea, sentada a namorar

Embalada pelo rio a passar

E, o eléctrico a transbordar

De gente, de todo o mundo, a admirar

Os monumentos, que a serra encerra.

 

O mar no azul a rebentar

A praia a abarrotar

Com o sol no altar

A serra e Sintra enfeitadas com Colares.

 

 

 

 

 

José Silva Costa

 

 

26
Mar08

A Guerra em directo

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A Guerra em Directo

 

A Primavera não trouxe flores

A guerra só traz horrores

As crianças gemem de dores

As guerras são tumores.

 

As bombas nos televisores,

As crianças jazem, sem dores.

Os hospitais não têm dadores,

Os aviões são vampiros voadores.

 

A câmara de filmar ensanguentada,

O operador jaze morto, na estrada.

A memória para sempre arrepiada

Pela imagem, na televisão, passada.

 

A mãe beija a filha, que está magoada

A criança abre os olhos, de assustada

É a morte, pelo avião, anunciada,

Foi o míssil, disparado, na madrugada.

 

O sangue corre pela estrada

Na guerra a vida não vale nada

Só, a morte merece ser louvada

A guerra é, sempre, uma via desastrada. 

 

 

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

01
Mar08

Zibia e Sara

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Na triste madrugada

Zibia e Sara levadas pela enxurrada

Numa ribeira murada

Sem leito, nem margens

Só lhe restava a estrada

A ribeira corria magoada

No aperto, apertada, galgou a estrada.

As irmãs estavam excitadas

No primeiro dia não podiam chegar atrasadas

As crianças ficaram deitadas

NUnca mais, pelas mâes,serão embaladas.

 

 

José Silva Costa

 

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