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01
Ago22

Bem-vindo, Agosto!

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Bem-vindo, Agosto!

 

Trazes o calor e o sabor a mar

O que lhes vale são as praias para os refrescar

De regresso ao torrão Natal, depois de mais um ano, lá fora, a labutar

Onde não veem sol, nem lua: trabalho duro em casa ou na rua!

Têm estes poucos dias para beber todo o sol e ver o mar

Construíram uma casa, mas não têm tempo para estar dentro dela

Pensavam voltar quando se reformassem, mas não é fácil

Os filhos e os netos só querem vir, a Portugal, de visita

Não é tão forte a sua ligação ao país, são cidadãos de outros países

Só têm em Portugal as suas raízes

Assim,  os pais têm de se dividir entre dois ou mais países

Uns dias cá, outros lá, os restantes nas estradas da Europa, metidos em autocarros

Sem condições, agravadas pelo peso dos anos, fazem muitos quilómetros e dormem

O berço e as saudades, dos familiares, fazem-nos andar de um lado para o outro

Recordam, com alegria, os tempos em que vinham, todos, de carro

Uma aventura nem sempre com um final feliz, alguns pagam-na com a vida

É o preço a pagar por terem de sair do sítio, que os viu nascer, para procurarem uma vida melhor

Nunca nos contentámos com o nosso retângulo

Depois de conquistarmos os Algarves, lançamo-nos ao mar

Percorremos todos os mares, passámos além da tapróbana

Em meados do século passado, presos no labirinto da ditadura

Fomos, para toda a Europa, a salto

Hoje, temos um nobre passaporte

Podemos ir para quase todo o mundo

Já não somos um país só de emigrantes, também precisamos de imigrantes

Pagamos uma boa formação aos que vão desenvolver outros países

Recebemos quem quiser fazer os duros trabalhos, que não queremos

Temos falta de mão-de-obra, e quem esteja no desemprego

Temos o estatuto de povo desenvolvido!

José Siva Costa

 

  

 

 

 

 

 

 

 

08
Dez21

A vida pode espear!

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A vida pode esperar!

 

É Natal, os sinos estão-nos a chamar

Já nasceu o Deus Menino, vamos vê-lo

Todos os anos nos vem visitar

É tempo de, com todos, festejar

Já nasceu o Deus Menino para nos salvar

Vamos todos, o Deus Menino, beijar

É tempo de paz, de alegria e harmonia

Vamos todos fazer com que nasça um novo dia

Onde todos caibamos, sem muros, nem murros

Temos de ser solidários com aqueles que estão desesperados

Ninguém consegue, toda a vida viver sem um futuro ter

Quando perdemos a esperança, já morremos

Não podemos continuar a empurrar os nossos irmãos para a morte

Já basta a falta de sorte: nascer no meio das bombas, no desnorte

Nascer e morrer em campos de refugiados

Sem nunca saber o que é viver em paz, ter um país, emprego, pão

Nascer e viver no meio da confusão, à espera que lhes deem a mão

Que um dia encontrem uma nação, onde possam ganhar o pão

Como é bom, ter um lugar, onde em paz, a vida possa passar

Sem o egoísmo de querer tudo e de todo o mundo querer percorrer

Enquanto outros, nem sequer têm onde morrer

Mas só ouço as palavras vencer, ser o melhor, passar à frente do outro

Ser mais competitivo, pôr a carreira acima de tudo, vestir a camisola da empresa

A vida pode esperar e a maternidade também, depois da reforma logo se vê.

 

José Silva Costa 

 

 

 

02
Dez21

Hoje!

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Em tempo de pandemia

 

Tempos incertos

De medos certos

Queremos garantias

Mas quem as poderá dar!

Se todos estamos a aprender

Com este novo vírus, a viver

Exigem-se vacinas eficazes

Como se tivesse passado tempo para isso

Questiona-se tudo

E, os istas ( negacionistas, anarquistas) destroem o que podem

Como se isso ajudasse alguém!

Se não acreditarmos nos cientistas

Vamos acreditar em quem!

Andamos nisto há quase dois anos

E, infelizmente, sem fim à vista

Há quem ache, que disto não se deve falar

Como se se não falar ajudasse a acabar

Temos é de enfrentar a realidade

Os Governantes temem os ajuntamentos no  Natal e ano novo

Mas não quiseram evitar um ato eleitoral

Porque só pensam nas suas ambições

Quanto ao Natal, com ninguém me vou juntar

Primeiro quero a saúde preservar

Para no futuro, o poder comemorar

Natal poderia ser todos os dias

Se nós quiséssemos!

José Silva Costa

 

01
Dez21

Bem-vindo, Dezembro

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Bem-vindo, Dezembro

 

O mês mais aguardado

Por miúdos e graúdos

O mês dos encontros e reencontros

Da festa do Natal e ano Novo

Da troca de prendas, abraços e beijos

De votos de muitas felicidades e próspero Ano

Por todo o lado, anuncia-se o Natal

Montras enfeitadas com estrelas e pais natais

Luzes a brilharem nas ruas, nas montras, por toda a parte

É a melhor altura, para usar toda a arte

Para tudo vender e espalhar felicidade, que farte

Tudo o que seja para festejar o Natal e Ano Novo está esgotado

Estava tudo cansado, ansioso, desgostoso, esfomeado

Por há muito não termos um mês tão maravilhoso

Como é bom ver o nosso povo alegre e contente

Festejar com entusiasmo e esperança o Natal e o Ano Novo

Como se fosse começar um mundo novo

Aproveitemos esta euforia, para festejar, em cada manhã, um novo dia

Escutemos a última e mais bela melodia

De uma coisa temos a certeza, vamos ter um novo ano

E, isso é motivo para abrimos os braços de esperança

Como seria bom, que todos os meses fossem Dezembros!

Ver as crianças espalhar toda a sua alegria

Rezar ao Pai natal, que não se esqueça de os abençoar

E os adultos desejarem, uns aos outros, Feliz Natal e Bom Ano Novo

Não há mês, que te igual!

Fazer parar o Mundo inteiro

Para o Menino adorar

Numa ceia, toda a família e amigos, juntar

Não há magia nem alegria, como ver as crianças, as prendas, desembrulhar

José Silva Costa

 

 

04
Nov21

Sonho

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O sonho

 

No sonho quente do outono

Dormem as bonitas cores

Que cobrem o chão com os seus odores

Como se as folhas fossem flores

Mas não passa de um sonho!

Os dias espreitam o pouco sol

Por entre nuvens de água mole

Fazendo com que raios de frio

Provoquem fumo no rio

Pessoas e animais sentem um arrepio

Ambicionam por um dia de estio

Que faça esquecer o vento branco

Que deixa as aves sem canto

Cobertas por um manto, sem encanto

Presas no gelo, em pranto

À espera por um dia que seja santo

Que as tire daquele desencanto

A tempo de celebrarem o Natal.

 

José Silva costa

 

 

 

 

 

 

04
Mar21

Vidas (18)

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Vidas (18)

 

Continuação

 

 

  Mas, neste caso, o príncipe exagerou, dizendo que tinha mundos e fundos, e a princesa, em vez de desconfiar de tanta fartura, acreditou que aquele tesouro estava guardado para ela

Confrontada com a realidade, não desanimou, abraçou a sua sorte, pautando a sua vida pelo trabalho e dignidade. Tiveram duas Princesas. No primeiro Carnaval, de casada, desafiou o José, para se mascararem, e por um dia afastarem as tristezas e agruras da vida, comemorando o dia com fantasia e alegria, trocando as roupas: ela vestiu-se de homem e ele de mulher

Quando o patrão casou, o José teve de deixar de dormir no local de trabalho, porque, para além do quarto de casal, só havia outro, muito pequeno, para onde foi dormir o irmão dele

Valeu-lhe o sótão existente no cimo do prédio, onde já dormia o cunhado, da prima dele, que trabalhava numa oficina auto, para aprender a profissão de mecânico. Tinha uma janela para as traseiras, só se viam os telhados, o vão da janela era o único sítio onde se podiam pôr de pé. O espaço onde dormiam tinha um metro e pouco de altura

Era muito frio, no inverno, e muito quente no verão, porque as telhas estavam assentes nas travessas de madeira, sem qualquer isolamento

O patrão, do José, costumava, pelo Natal, oferecer garrafas do vinho do Porto, aos clientes. Num inverno de muito frio, aproveitaram as caixas de cartão para forrarem o sótão, tornando-o mais quente

 Mas, passados uns tempos, começaram a aparecer percevejos, tentaram matá-los com um pó, não deu resultado. Tiveram de arrancar todo o cartão e fazer uma desinfestação com creolina

O José, assim que soube fazer os tapetes, aproveitou os domingos para trabalhar, por cada tapete recebia quinze escudos. Num domingo de agosto, em que toda gente foi para a praia, conseguiu fazer quatro tapetes, foi como se tivesse ganho uma fortuna

O patrão alugou um andar, noutro prédio, para onde o casal foi dormir, uma vez que estava à espera da primeira bebé, ficando o local, onde faziam os tapetes, disponível para aumentar a produção, com mais horas de trabalho e mais pessoal

O irmão mais novo, do patrão, também deixou o Alentejo, para se juntar aos outros dois, fazendo com que a irmandade se tenha juntado, depois de anos em que cada um andou para seu lado

 Lisboa exercia uma grande atração, principalmente para os jovens da província, que não viam qualquer saída profissional, para o seu futuro, nas suas terras. O irmão e a irmã do José, assim que fizeram a quarta classe, também foram para Lisboa. Mais, tarde o irmão mais novo e a irmã mais nova, quinze e dezasseis anos mais novos, respetivamente, também foram, com os pais, para os arredores de Lisboa 

O irmão, da patroa, pediu a transferência das Finanças de Tondela, para o Ministério das Finanças. Passou, também, a ir fazer, nas horas vagas, tapetes para aumentar o rendimento mensal, e poder pagar a renda da casa, na Amadora, para onde tinha ido viver com a mulher

O José já lhe tinha dito que queria ir estudar, mas nunca mais se decidia, parecia não estar com muita vontade, nem muita pressa em voltar a não ter nenhum tempo de descanso, porque trabalhar

oitos horas por dia, com aulas das 20 às 24 horas, cinco dias por semana, não era muito agradável, nem tempo tinha para namorar

Mas, numa bela tarde, o cunhado do patrão, mal entrou na sala, e depois de os cumprimentar, voltou-se para o José e disse: “ andas a dizer que queres estudar, já sabes que não te livras da tropa, queres ir como soldado ou como sargento? Tens dois anos para fazeres o primeiro ciclo liceal, para ires como sargento”

Aquelas palavras mexeram tanto com ele, que ao fim do dia, quando acabou o trabalho, pegou na lista telefónica das páginas amarelas (o melhor motor de busca, daqueles tempos) e escolheu uma escola para ir estudar à noite. Na abertura do ano letivo, matriculou-se na Escola Académica, que admitia alunos internos e externos, no Largo Conde de Barão, perto de onde ele vivia, enquanto a anterior ficava na Praça da Figueira, e era para quem queria fazer a quarta classe

Como o dinheiro não era muito, aquando da apresentação dos professores, perguntou a alguns colegas onde iam comprar os livros. Informaram-no de que poderia comprá-los, no alfarrabista da Calçada do Carmo, que comprava e vendia livros usados

Na época de exames, inscreveu-se para fazer o primeiro ciclo liceal, no Liceu Passos Manuel, que fica perto de onde residia. Reprovou. Para além de serem dois anos num, já estava muito esquecido do que aprendera na instrução primária.

Continua

 

 

11
Dez20

11, de Dezembro

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11, de Dezembro

Tornaste-te, num dia, inesquecível!

Deste-me uma Rosa encantada

Há muito desejada

Foi em Dezembro, a sua chegada

Linda, encantadora, pura e perfumada

Muito frio, neve e geada

Prenda de Natal, para sempre, antecipada

 

Estrela brilhante a anunciar o Natal

Meu anjo encantado, meu futuro

Por ti, chorei e ri, perto e longe

Quando voltei, a mais bela flor sorria

 

O serviço militar roubou nos o convívio

Dos teus radiosos, primeiros, quatro anos

Guerra, palavra mais negra e trágica

Levaste-me, em flor, para longe do amor

Tanto calor, tantas saudades, tantas crueldades

Longos anos, meses, dias, minutos. Tanta dor!

 

José Silva Costa

 

 

06
Dez20

A Ética Republicana!

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A Ética Republicana!

 

O dinheiro da chamada bazuca, ainda não chegou

Mas já fez correr tanta tinta

Nova legislação, mais agilização, para, no dinheiro, por a mão

Simplificar, para todo o dinheiro poder gastar, sem que ninguém o possa controlar

Procedimentos, menos documentos, nada de impedimentos, porque temos de gastar tanto dinheiro em tão pouco tempo

Desde que aprovaram esta lei (PS/PSD) caiu o Carmo e a Trindade, e com razão, não se devem fazer leis sob pressão, à pressa, para os € encantar

Foram estas as palavras: Simplificar e agilizar procedimentos, que fizeram a lei parar, em Belém

Chegou antes de tempo, ainda não estamos no Natal, não aconteceu o milagre

Foi devolvida à procedência, para a ética republicana, respeitar.

 

José Silva Costa

 

08
Dez19

Balanço

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Natal

Aproxima se mais um Natal, fim-de-ano, balanços, retrospetivas de mais um ano

Uma época muito especial, em que todos querem reunir as famílias

Mais nenhuma data é tão forte, que provoque tão grande movimentação

Uma rotação anual, para as distâncias encurtar, graças ao poder voar

Como é que há quem questione se avançámos, assim tanto!

Como se no último século não tivéssemos feito, quase tudo

Menos o essencial: acabar com as guerras, com a fome, com as desigualdades, com a poluição, que nos consome

Foi e será sempre assim, a ambição de alguns não se condoe com o bem de todos

Por isso, uns tanto avançam, enquanto outros ficam parados no tempo

Outros tentam travar e parar a revolução dos que querem que o ar continue respirável

Aproveitemos esta reunião familiar, para o futuro saborear, sem os problemas descorar

Porque não é enterrando a cabeça na areia, que vamos lá chegar!

Está nas nossas mãos, o fumo dos carros reduzir, sem fanatismos, racionalmente

Ou queremos que a sua comodidade, lentamente, nos vá matando!

Quem é que está do lado certo, do lado errado, sem falar dos que não estão em nenhum lado!

Este século já nos mostrou que tudo é possível!

Problemas de séculos parecem estar em vias de resolução, redução

Respeitar as mulheres, nas diversas dimensões: igualdade no local de trabalho, ser respeitada no local de trabalho, no lar, na via pública

São séculos de subalternização, que não vão desaparecer de um dia para o outro!

Mas, estas duas décadas, do século XXI, fizeram mais que todos os outros!

Estou esperançado de que este é o século das luzes, da humanização, de que duma vez por todas compreendermos que somos todos irmãos, que temos direito a uma vida digna, sem exploração.

José Silva Costa

 

 

 

 

04
Dez19

Likes!

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Likes!

Para terem êxito, nas redes sociais, há pessoas que são capazes de porem a vida em perigo

Uma jovem, de vinte anos, queria tirar uma fotografia panorâmica das iluminações de Natal

Para isso, pediu autorização para subir à cobertura dum supermercado, em Braga

A cobertura não aguentou, e, ela despenhou-se, partindo os membros superiores e inferiores

Muitos casos destes têm acontecido, por todo o lado, por causa duma fotografia perfeita

Há anos, no Cabo da Roca, um casal de estrangeiros, que queria, com o Atlântico, um enquadramento perfeito

Ultrapassou o muro de proteção e colocou-se de costas para o mar, para a recordação perfeita

Quem estava a tirar a fotografia, foi-lhes pedindo para recuarem, até que se precipitaram e caíram pela arriba abaixo, o que lhes causou morte imediata

Gosto muito de ver, todos os dias, as belas fotografias, que aqui publicam, nos blogs do Sapo

Mas, por favor, nunca ponham a vossa vida em perigo, para obterem a melhor fotografia do mundo, porque os likes não valem esse risco!

Na flor da vida, a vida interrompida, com marcas para sempre, por uma ação irrefletida, não só dela, mas também de quem a autorizou a subir à cobertura do supermercado.

 

José Silva Costa

 

 

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