Vendedores de ilusõesGuerra
Os vendedores de ilusões
Passado um século, infelizmente, voltamos a estar confrontados com o regresso à exacerbação dos nacionalismos, com promessas de paraísos na terra e virgens no céu!
Como se o fecho de fronteiras, confrontos entre os povos, guerras, intolerâncias, alguma vez, tivesse contribuído, para a felicidade dos povos!
Os ditadores servem-se de chavões, para se eternizarem, no poder, dando a entender que são muito democratas, oferecendo referendos, onde tentam conseguir o poder absoluto.
“Nova portugalidade, amplas liberdades, política patriótica, soberania, saída do euro”, em fim! Tentam capitalizar os descontentamentos provocados por crises, que as democracias não souberam evitar ou resolver, como tem acontecido, desde 2008, cujos políticos, ainda, não foram capazes de enfrentar quem nos roubou.
Pelo contrário, alguns, pedem-nos para não abrirmos a boca, porque os mercados podem-nos castigar, como, nos está a acontecer, cobrando-nos juros muito mais altos!
Um bom motivo para não nos continuarmos a endividar, fazendo-nos querer não eram para pagar!
Afinal, temos de as pagar, e com língua de palmo.
Não serão os novos ditadores, disfarçados de democratas, que estão a emergir, por todo o lado, que contribuirão para melhorar a vida dos povos, porque o que farão, em último caso, será mandar arrufar os tambores, para que se matem uns aos outros.
José Silva Costa