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12
Mai22

A incerteza (5)

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A incerteza (5)

Com a vitória dos nacionalistas, nas eleições legislativas, a Irlanda do Norte quer fazer um referendo para sair do Reino Unido e juntar-se à República da Irlanda

A nossa Europa está em ebulição e os tempos de e incerteza continuarão 

Vamos ver como é que o Reino Unido vai descalçar esta bota. A saída do Reino unido da UE continua a provocar ondas de choque

Portugal, sempre, de mão estendida, recebeu, no dia da Europa, mais um cheque do Plano de Recuperação e Resiliência, no valor de 1,170 milhões de Euros

Dinheiro não nos falta, se for bem aplicado, pode ser que faça com que nos tornemos num país desenvolvido, sem precisarmos de andar de mão estendida

Muito se especulou sobre o que Putin diria no dia da Europa, mas ele continua com o disco riscado de que a NATO queria invadir o seu chão sagrado

Infelizmente, vamos continuar a ver a destruição da Ucrânia, que é o que alguns querem, para que Putin enfraqueça e se aborreça, ou que alguém lhe abra a cabeça

Por enquanto, parece ter o apoio do seu povo, ou dos que estão confusos com a sua propaganda, dizendo-lhes que quase todo o mundo está contra eles, e que ele é o salvador da pátria, como fazem todos os ditadores

Começam por agitar bandeiras, rufar tambores, apelar ao nacionalismo, vomitam ódio contra os outros, mostrando-se muito preocupados com os símbolos, com as fronteiras, com a soberania, com tudo o que lhes provoque uma forte azia, para enfurecer a multidão

Como é que pais e mães ficam tão orgulhosos, nos desfiles do arsenal bélico, sabendo que todo aquele material bélico saiu do trabalho das suas mãos, e que será usado para matar os seus filhos?

Infelizmente, por todo o mundo, há essa exaltação do poderio militar, para irmãos matar, para os recursos abocanhar, em detrimento do pão, da educação, da saúde, do progresso, do bem-estar

E aqueles a quem chamam antigos combatentes, como eu, que nunca me senti combatente, e ainda me queriam dar um crachá, para todos saberem que tinha estado na guerra, triste passado, de que nada me orgulho, desfilam, carregados de medalhas ensanguentadas, fazendo a triste figura de se orgulharem de muitos terem matado  

Enquanto houver multidões a admirar fanfarras e tambores, as guerras vão continuar, pois não são capazes de se interrogar por que razão vão matar o seu irmão

Depois de tantos séculos e de tantas camadas de verniz, continuamos a pensar e a agir, como se tivéssemos saído, agora, das cavernas, e tivéssemos de disputar uma peça de caça ou a raiz duma planta para nos alimentarmos.

 

Continua

 

02
Mai22

A incerteza (2)

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A incerteza (2)

 

Os ditadores não conseguem conviver com os democratas, porque estes estão, sempre, a confrontá-los com os direitos humanos, coisas que para eles não têm importância

Coisas somenos são, também, a prisão ou eliminação dos seus adversários, que não conseguem perceber que os ditadores são os donos das suas vidas e dos seus países

Não contentes com tantas afrontas aos seus dedicados dirigentes, que tudo fazem para que nada falte aos seus súbditos, os democratas ainda se permitem pronunciar a palavra liberdade, que é uma coisa, que os seus delicados ouvidos não podem ouvir pronunciar

E, há ditadores que são tão generosos, humanitários, bondosos, que subsidiam partidos, organizações, associações para ajudarem, via eleições livres, coisa de que não gostam nada, para que ajudem a libertar essas nações do terrível sistema de eleições livres

Foi preciso Putin mandar invadir, perdão, invadir não, trata-se de uma operação especial de ajuda aos ucranianos, para percebermos as relações entre o SEFF e uma associação russa, que tem ajudado na integração dos refugiados ucranianos

Uma colaboração prestimosa, que não aconteceu só com o SEFF, mas também com as Câmaras Municipais

No SEFF, nem tudo terá corrido de feição: morreu um cidadão, resolveram extingui-lo, já anunciaram, por duas ou três vezes, a data da sua morte, mas ainda não conseguiram concretizá-la, o que não admira, porque começam pelo telhado, quando chegam às fundações, estas não aguentam com o telhado, por ser demasiado pesado

Estava tudo a correr como o planeado: eleger ditadores no Brasil e na América, fazer saltar o Reino Unido para fora da UE, mas o facto de não terem conseguido reeleger Trump veio acabar com ”aquele engano ledo e cego, que a fortuna não deixa durar muito” (Camões)

Depois de dois anos de uma terrível pandemia, quando o mundo se preparava para voltar a respirar, o ditador não perdeu a oportunidade para invadir mais uma nação, nas anteriores agressões tinha tido sucesso, se alguém se tinha revoltado, não tinha ido além das palavras, coisas que não entram nos seus delicados ouvidos

Por que razão, desta vez, seria diferente?

Aconselhou-se com o seu amigo chinês, que está tão ou mais interessado que ele em acabar com esse detestável sistema de eleições livres, pedindo-lhe para não iniciar a operação especial antes dos Jogos Olímpicos de Inverno terminarem.

 

 

Continua

 

  

 

24
Dez21

A estrela

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A estrela

Uma estrela, à Terra, desceu

Para nos trazer a esperança

O Mundo recua e avança

Mas, em Dezembro tudo para, para o Menino adorar

O Natal consegue fazer florir os corações

O Mundo abraça-se e beija-se, há felicitações!

Nós, ainda-por-cima, no primeiro mês do ano, temos eleições

Por todo o país, os políticos desdobram-se em felicitações

São prendas e mais prendas para todas as idades

Por todo o lado, em todos os locais, vilas e cidades

Não fora o maldito vírus, que só nos faz maldades

Neste fim de ano podíamos bater mais uns recordes

De dinheiro queimado em fogo-de-artifício

De festas de fim-de-ano

De muito ajuntamento humano

Neste fim-de-ano os Governantes não se importavam de pagar champanhe a toda a gente

Mas, a pandemia não o permite

Há quem fique muito triste

Os Partidos Políticos preveem gastar mais de sete milhões de euros, na campanha eleitoral

Continuam a brincar às eleições, é raro cumprirem as legislaturas

Não custa nada, o povo é que paga

Eleições todos os anos para alegrarem os que gostam de andar, sempre, em campanhas eleitorais.

Vinte e uma forças políticas, não nos falta por onde escolher!

 

 

José Silva Costa 

 

02
Dez21

Hoje!

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Em tempo de pandemia

 

Tempos incertos

De medos certos

Queremos garantias

Mas quem as poderá dar!

Se todos estamos a aprender

Com este novo vírus, a viver

Exigem-se vacinas eficazes

Como se tivesse passado tempo para isso

Questiona-se tudo

E, os istas ( negacionistas, anarquistas) destroem o que podem

Como se isso ajudasse alguém!

Se não acreditarmos nos cientistas

Vamos acreditar em quem!

Andamos nisto há quase dois anos

E, infelizmente, sem fim à vista

Há quem ache, que disto não se deve falar

Como se se não falar ajudasse a acabar

Temos é de enfrentar a realidade

Os Governantes temem os ajuntamentos no  Natal e ano novo

Mas não quiseram evitar um ato eleitoral

Porque só pensam nas suas ambições

Quanto ao Natal, com ninguém me vou juntar

Primeiro quero a saúde preservar

Para no futuro, o poder comemorar

Natal poderia ser todos os dias

Se nós quiséssemos!

José Silva Costa

 

13
Set19

Joias e coroas

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Joias e coroas

Amores, ao sabor dos tempos

Já chegou a ser paixão

Em tempos, pela educação

Mas nunca chegaram a casar

Foram muitos anos de namoro

Que na legislatura, acabada

Deu em grande discussão

Acabaram com a relação

Nova legislatura!

Nova joia da coroa: a saúde

Mas ao contrário do que o povo diz:

“Vão-se os anéis, fiquem os dedos”

No caso da saúde, já se foram os anéis e os dedos.

Ontem foi o ambiente, hoje é a saúde, amanhã o que será?

Uma política ao sabor de relatórios, sondagens, sem qualquer estratégia

O que interessa é manter o poder, custe o que custar

Para o mês que vem, vamos votar

Uma nova Assembleia, escolher

De onde sairá um Governo, para nos tornar

Num país mais próspero, mas igualitário, menos corrupto

Menos burocrático, mais competitivo, menos clientelismo

Num país desenvolvido, capaz de fixar os seus valiosos filhos

Para com os seus conhecimentos o enriquecerem

Não precisando de irem, os outros, enriquecer.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

21
Jul19

Topo

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A Corrupção

Até que, enfim! A corrupção chegou ao topo

Numa sondagem, os portugueses mencionaram a corrupção, como segunda preocupação

Logo a seguir à saúde!

Os políticos estão, sempre, a desvalorizá-la

Mas, agora, têm de ir a reboque da opinião pública

Na próxima campanha eleitoral, o seu combate vai ser bandeira de todos os partidos

Mesmo que seja, só, mais um promessa eleitoral

Nos últimos anos, é que alguns se aperceberam da sua dimensão

Quando viram, todos os dias, pessoas detidas, para interrogação

Os relatórios dos organismos internacionais não se cansam de a divulgar!

As pressões do Governo não têm sido suficientes, para os apagar

A corrupção, em Portugal, chegou a ser a normalidade!

Quem não colaborasse era olhado com desprezo

Há outra bandeira inquestionável, nas próximas eleições

As alterações climáticas

Esta, imposta pelos jovens, que já perceberam que têm de lutar pelo seu futuro

Porque os políticos falam, falam, mas nada de ações

Presos no seu conforto, têm medo de afrontar os poderosos

Vão gerindo o presente

Fazendo com que o futuro fique descontente.

 

José Silva Costa

 

 

 

26
Mai19

Domingo de Maio

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O último domingo de Maio

 

Fomos votar

À tardinha, pela fresquinha

Aproveitámos para caminhar

De onde votamos vê-se o mar

Depois, as pernas pediram para descansar

Estavam cansadas de décadas a andar

Sentámo-nos junto a um parque infantil

Para saborearmos o último Domingo de Maio

Onde as mulheres e homens de amanhã testavam a testar as aptidões

Ficámos a comtempla-los, e a ver o mar e o sol

O sol foi descendo devagarinho até se afogar, no mar

Mas antes lacrimejou como que a dizer-nos adeus

Prometendo voltar dentro de um quarto e meio do dia

No lado oposto, pujante e brilhante

Para ir subindo e aquecendo, ao longo do dia

Resta-nos menos de um mês para o vermos, mais uns minutos, aumentar

Depois vai diminuindo até o inverno chegar

Temos o privilégio de vê-lo nascer a esfregar os olhos, antes de aparecer na totalidade

E à tarde, com tempo para vestir o pijama, antes de se deitar, no mar

Enquanto, que no Equador nasce e põe-se instantaneamente.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

14
Nov18

Obsessão

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Obsessão

Muito se tem falado em obsessão

Por causa do orçamento da Nação

Há quem ache que não

Mas, para mim não deveria haver défice

As despesas deveriam ser iguais à receita

Porque mesmo com a obsessão

Os défices não baixam dos três por cento

Num ano foi o BPN, nos outros foram o BES e a CGD

Mas, os populismos, tanto de esquerda como de direita, não se preocupam com os défices

Prometem o céu e a terra, quando se trata de eleições

Quando, todos, deveriam era fazer leis para baixar a corrupção, o défice e a dívida

Porque a corrupção é um cancro, o défice e a dívida custam-nos muitos milhões, em juros

Que poderiam ser muito melhor utilizados na saúde, na justiça, na educação

Mas, os partidos de esquerda continuam muito preocupados com a obsessão do défice zero

Quanto a uma dívida de cento e vinte tal por cento, nem uma palavra

Em tempos falavam muito em não pagá-la!

Estamos a pagar muito menos pelo serviço da nossa dívida

Não sei se é por causa da obsessão, se por os agiotas dos fundos de investimento, com Portugal, terem engraçado

O que gostava, é que tivéssemos um Governo com a obsessão de reduzir a dívida para metade

Para ver se conseguimos dinheiro para tantas promessas não cumpridas: tirar o amianto dos edifícios públicos, que tantos mortos, tem provocado

Em vez de o andarem a dar aos fundos de investimento, fazendo com que os reformados, que investem nesses fundos, sejam forçados, todos os dias, a andarem a passear, dando voltas ao mundo, para o gastarem.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

08
Jun17

Matar dois coelhos com uma cajadada

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O Presidente da República bem queria, aos portugueses, poupar um dia

Sondou os Partidos, no sentido de as próximas eleições legislativas e europeias se realizarem no mesmo dia

Mas, todos os Partidos se mostraram contrários ao que ele queria

Estarão os Partidos convencidos, que os portugueses não conseguem fazer duas cruzes, no mesmo dia?!

Matar dois coelhos com uma cajadada?

Não. Obrigado, disseram-lhe, eles

As campanhas eleitorais são como que romarias: festas, almoços, jantares com beijinhos e abraços

Ora, reduzir a metade toda esta euforia, todo este convívio, toda esta animação era um desperdício!

Até porque, cada vez, são mais raras as antecipações de eleições, o que faz com que só tenhamos estes festejos de quatro em quatro anos

Com a geringonça nasceu a esperança de que voltasse-mos aos tempos de eleições, todos os anos, mas, por enquanto, o tripé contínua de pé

E que fazer ao dinheiro, que se pouparia?

Ninguém foi capaz de responder a essa questão. Assim, o melhor é não querer inventar

As campanhas são para esclarecer e informar, nada de querer, as coisas, complicar

Se os candidatos têm todo o prazer de, todas as campanhas, fazer, não os queiram entristecer

É um trabalho muito duro e desgastante, mas, é para isso que vive o nosso representante

Capazes de darem a vida, pelos seus representados, não se furtam a nenhum sacrifício, para serem nossos deputados

E, não faltam candidatos, para estes trabalhos forçados, para os quais há, sempre, tantos voluntários!

Portanto, fiquem todos tranquilos, por que em campanhas eleitorais, nunca entrará o simplex

Nem nos atos eleitorais, que continuarão a ser presenciais, para nos vermos, nas votações

Há coisas, que nunca mudam!

 

José Silva Costa

 

 

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