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27
Dez17

Acordo de cavalheiros

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Acordo de cavalheiros

 

 

Os Partidos Políticos decidiram pedir uns presentinhos ao Pai Natal

Na véspera de Natal, à socapa, sem ata da reunião, nem qualquer documento escrito

Pretendem isentar-se do pagamento do Iva, do controlo do seu financiamento, tornando-o ilimitado

Querem voltar às malas cheias de dinheiro, sem que tenham de dar cavaco, seja a quem for

Os Partidos Políticos são insaciáveis, o dinheiro nunca chega!

Têm muitos clientes para satisfazer, muitos filhos para alimentar e todos os portugueses para contentar

As campanhas eleitorais são muito dispendiosas: muitas bandeirinhas, muitas fotografias

Almoçaradas e jantaradas tão necessárias, para encher as salas e as televisões

Há quem se venda por um prato de feijões!

Mas, desta vez, a escandaleira é de tal maneira, que não conseguiram a unanimidade

Eles bem queriam que ninguém desse por nada

Quem é que lhes estragou a jogada?

Na noite da consoada

Vamos ver se Belém deixa passar esta brincadeira

Um pequeno aumento de mais de vinte por cento

Sem qualquer controlo, nem travamento

Não lhes chega os mil euros, quando vivem longe do Parlamento

Ou quando declaram que vivem, mesmo que não seja verdade

Com tanta transparência!

Esta democracia não se aguenta.

 

Bom Ano Novo com menos corrupção

Com ética Republicana e alguma vergonha!

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

23
Dez17

É Natal

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É Natal

Todos os dias são dias, de Natal

Celebremos o nascimento

Celebremos todos os nascimentos

É o nosso mais alto momento

É o início do nosso andamento

Que todos desejamos

Seja longo e feliz

Com saúde e amor

É Natal

As estrelas brilham no ar

É um momento de paz

Que faz com que a família se una

Para comemorar o nascimento

De uma frágil for

Que necessita de todo o calor

De todo o amor

Para crescer

Para se tornar

Mulher ou homem

Para ser mãe ou pai

Para mais tarde ansiar

Ser avó ou avô

Na esperança de que o peso dos anos

Lhes tragam a mais bela lembrança

Bisnetos e bisnetas

E a paz eterna.

 

 

Para todos, um feliz Natal

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

21
Dez17

Chegou o dia!

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Chegou o dia!

Há muito, que os via

Com outra alegria

No café, no supermercado, no restaurante, por todo o lado

As conversas rodavam acerca do Natal

Felizes por irem este ano passar o Natal, à terra

Mostrarem aos filhos, como era quando eram da idade deles

A todos ouvi, que lá é que o Natal é vivido, como é!

Aproveitam enquanto todos, ainda, estão presentes

Os avós ficam eufóricos por poderem ver os filhos e os netos, todos juntos

São tão raros os momentos em que isso acontece

Quando alguém desaparece, todo o encanto esmorece

Este ano, por calhar a uma segunda-feira, favorece

A ceia de Natal é um convívio, que já mais se esquece

As localidades agradecem

Enchem-se de calor humano

As ruas voltam a ter o borborinho de outros tempos

Até se esquecem dos muitos e longos dias, em que só as dores dos idosos as preenchem

Vai ser uma grande enchente!

Mas, por favor, vão com cuidado

Não queiram, com a pressa, a festa estragar!

 

Feliz Natal e um próspero Ano Novo

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

13
Dez17

A mulher independente

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A mulher independente

 

A mulher independente, violência doméstica, não consente!

Mesmo que o companheiro esteja armado, ela é sempre, mais valente!

A mulher independente mente

A mulher independente, as agressões, não sente

A mulher independente está sempre em segurança, porque é culta e inteligente

A mulher independente está sempre a salvo de qualquer selvagem, que diz que é gente

A mulher independente está protegida de todas as violências, porque é diferente

A mulher independente a tudo faz frente

A mulher independente tem uma redoma de vidro sempre presente

A mulher independente não precisa de companheiro, não é dependente

Como seria bom, que todas as mulheres fossem independes

E, que isso as defendesse de quem é violento!

Para não terem de ir a julgamento

Num qualquer dia com ou sem vento

Como se, ainda, fossem obrigadas a viver num convento

Protegidas de tudo e de todos, num lugar sem movimento

Estes dias, não parecem do nosso tempo!

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

11
Dez17

Uma época diferente

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Natal

 

Uma época a que ninguém fica indiferente

Uma época feliz para muita gente

Uma época angustiante para alguma gente

Uma época diferente para quem não está presente

Uma época infeliz para quem não consegue reunir toda a gente

Uma época que mexe com a nossa mente

Uma época queiramos ou não, diferente!

Uma época em que as crianças são quem mais a sente

Uma época em que a magia é semente

Uma época em que a alegria das crianças não mente

Uma época em que o consumismo deveria estar ausente

Uma época em que toda a publicidade tenta embebedar a gente

Uma época em que a palavra Natal beija a boca de toda a gente

Uma época que nos alegra e entristece solenemente

Uma época de sumptuosidade e desperdício, infelizmente

Uma época em que não pensamos no ambiente

Uma época para darmos as mãos a toda a gente

 

Um bom e feliz Natal, para toda a gente!

 

 

José Silva Costa

 

 

08
Dez17

Ser mãe!

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Salomé

 

Milagre de um sonho

Graças à medicina

A prenda mais desejada

Para quem temeu

Que o sonho de ser mãe fosse impossível!

Quanta gratidão há?

Nesses dois enormes e lindos olhos!

Que a todos dão força e encanto

Como que a dizerem, consegui!

Incentivando, todos, a lutarem pelos seus sonhos

Porque a vida é só isso!

Uma luta constante, para atingir os sonhos.

 

José Silva Costa

03
Dez17

Unanimidade

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Unanimidade

 

Quando se trata de dividir o dinheiro dos contribuintes estão, sempre, todos de acordo!

E, se ele não chegar, há sempre a possibilidade de outras taxas criar

Aos contribuintes  é sempre a tirar, para os políticos é que não pode faltar

Os políticos querem a todo o custo, os militantes empregar

Por isso, é que não querem, de redução do número de deputados, Câmaras e Freguesias, ouvir falar

E, alguns Partidos até queriam esses números aumentar!

Muito gostam, de à mesa do Orçamento se sentar

Cumprindo o espírito natalício a Assembleia Municipal da Capital, aprovou por unanimidade:

Assessores dos deputados do município de Lisboa, 3.752 euros por mês

Secretárias 2800 euros por mês

Presidente da Assembleia Municipal e dois secretários, mais 20.615 euros por mês

Pan, dois deputados 7 mil euros por mês

Mas, o mais surpreendente é que um ex-deputado municipal veio revelar

Que existiam deputados municipais, que eram simultaneamente assessores de si próprios!

É ótimo que os deputados municipais sejam capazes de ser assessores de si próprios!

Mas, com tanto desemprego, é um grande crime serem obrigados a tanto trabalho forçado

Senhores deputados municipais não queiram açambarcar todos os tachos

Há mais, muitos mais que querem, também, um tacho.

 

 

José Silva Costa

 

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