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23
Ago17

Não temos emenda!

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Não temos emenda!

 

A balança comercial voltou ao vermelho

Com a crise conseguimos exportar mais do que o que importávamos

Mas, infelizmente, foi sol de pouca dura

Mal nos afrouxaram o cinto, o consumismo disparou

Os standes não têm carros para entrega

Têm grandes listas de espera

As fábricas de automóveis voltam a ter de, vinte e quatro horas, trabalhar

Para ver se conseguem, fabricar carros para, as encomendas, satisfazer

As agências de viagem já não conseguem arranjar destinos, está tudo esgotado

Vendem-se casas, cada vez mais casas, não falta dinheiro, nem que seja emprestado!

As casas para venda estão a acabar, à que aproveitar!

Os vendedores de dinheiro esfregam as mãos de contentes

Voltámos a ser ricos, como no princípio do século

Vamos ver quanto tempo dura a euforia

Não pode durar muito, mais dia, menos dia vão chorar no ombro da DECO

Pedindo que faça milagres!

Não sabem ou não querem fazer contas?

Aproveitem bem a onda dos juros baixos

Peçam a todos os santinhos, para que a inflação não chegue aos dois por cento

Se não o Banco Central Europeu sobe os juros

Terão de apertar o cinto, de novo, mais uns furos

Está na massa do sangue!

“ Quando a cabeça não funciona, o corpo é que paga”.

 

José Silva Costa

 

12
Ago17

O Verão negro de 2017

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O Verão negro de 2017

 

São mulheres, homens, crianças e animais, todos em desespero, ninguém tem sossego

Rostos tisnados, cansados de um combate, que não tem fim

Todos os anos o mesmo problema: incêndios, incêndios, mais incêndios

Parece tratar-se de uma guerra, numa absurda vingança, contra tudo e contra todos

Quem alimenta esta matança?

Certamente quem tem influência, que não suporta a alternância, que se esconde, por de trás

De quem não tem consciência do que está a fazer, utilizando a sua demência ou ignorância

Não são capazes de combater com ideias, preferem as armas da morte

Julgam-se donos da verdade e da vida de quem não teve a vossa sorte

Aproveitam-se da ajuda das condições climatéricas, para propagarem a morte

Dizem-se muito preocupados, tentando esconder que são os culpados

São contra a obrigação de doze anos de escolaridade, querem menos educação

Porque sabem, que é nas escolas e universidades que está a solução

Um Povo adulto e instruído, não alinharia, na vossa destruição.

 

José Silva Costa

 

 

05
Ago17

Uma flor

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Com este calor

Peço um beijo a uma flor

Que me pede uma gota de água

Para não morrer de sede

Troca todo o seu perfume

Por uma gota de amor

Implora-me que não deixe

As suas raízes definhar

Se ninguém me regar!

Deixarei de, o meu perfume, propagar

Não! Não me queiram matar

Quem é que me pode ajudar?

Não deixem que este calor me continue a magoar

Não consigo mais respirar

A minha seiva está a acabar

Por favor, só uma gota de água ou de amor

Estou a viver um horror

Não quero desaparecer, ainda em flor

Quero viver mais, muito mais

Cumprir o sonho de te perfumar

De te fazer voar

De, na mesma casa, contigo habitar

Eu, numa jarra

Tu num altar

Espero que todos os dias me venhas beijar

Antes de te ires deitar

Não deixes a tua flor murchar

Juntinhos, vamos continuar a namorar

Sonhar, amar, voar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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