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21
Jun17

Verão

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Verão

 

Chegou o verão

Nunca é demais a atenção

A água também pode ser caixão

O mar é o comilão

Os rios, as barragens e as piscinas dão uma mão

Não se pode, nem por um segundo

Deixar as crianças saírem da nossa visão

E na condução!

Vale mais parar para descansar

Do que seguir em contramão

Para todos, boas férias, neste Verão.

 

José Silva Costa

19
Jun17

Vidas queimadas

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Vidas queimadas

 

 

Custa! Mas tem de ser

Temos, quanto antes, de descontinuar os campos de gás

Colocando toneiras de segurança, de tantos em tantos quilómetros

Não prevenir, é pura asneira

Continuaremos a ver, o monstro de boca infernal e enorme língua

A salivar, a saborear tudo o que encontrar

E, nós a vê-lo, mesmo ali à nossa frente, a tirar-nos, como se fossem nossos filhos

Todos os sonhos, trabalho de gerações, de sol a sol e serões

A casa, o carro, o pomar….

Nem sequer, para trás, podemos olhar!

Temos de tentar esquecer, correr e fugir

Porque ele quer-nos engolir

Não! Não há outra maneira

Não há mulheres, nem homens, nem máquinas, nem engenharias, nem helicópteros, nem aviões, nem água, que o consigam conter

Temos de o matar, à fome, retirando-lhe o comer.

De olhos rasos de água, quem é que consegue dormir?

A todos os que perderam familiares e amigos, os meus pêsames.

 

José Silva Costa

 

 

08
Jun17

Matar dois coelhos com uma cajadada

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O Presidente da República bem queria, aos portugueses, poupar um dia

Sondou os Partidos, no sentido de as próximas eleições legislativas e europeias se realizarem no mesmo dia

Mas, todos os Partidos se mostraram contrários ao que ele queria

Estarão os Partidos convencidos, que os portugueses não conseguem fazer duas cruzes, no mesmo dia?!

Matar dois coelhos com uma cajadada?

Não. Obrigado, disseram-lhe, eles

As campanhas eleitorais são como que romarias: festas, almoços, jantares com beijinhos e abraços

Ora, reduzir a metade toda esta euforia, todo este convívio, toda esta animação era um desperdício!

Até porque, cada vez, são mais raras as antecipações de eleições, o que faz com que só tenhamos estes festejos de quatro em quatro anos

Com a geringonça nasceu a esperança de que voltasse-mos aos tempos de eleições, todos os anos, mas, por enquanto, o tripé contínua de pé

E que fazer ao dinheiro, que se pouparia?

Ninguém foi capaz de responder a essa questão. Assim, o melhor é não querer inventar

As campanhas são para esclarecer e informar, nada de querer, as coisas, complicar

Se os candidatos têm todo o prazer de, todas as campanhas, fazer, não os queiram entristecer

É um trabalho muito duro e desgastante, mas, é para isso que vive o nosso representante

Capazes de darem a vida, pelos seus representados, não se furtam a nenhum sacrifício, para serem nossos deputados

E, não faltam candidatos, para estes trabalhos forçados, para os quais há, sempre, tantos voluntários!

Portanto, fiquem todos tranquilos, por que em campanhas eleitorais, nunca entrará o simplex

Nem nos atos eleitorais, que continuarão a ser presenciais, para nos vermos, nas votações

Há coisas, que nunca mudam!

 

José Silva Costa

 

 

04
Jun17

Viver com 300€!

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Viver com 300 €!

 

Numa época em que todos queremos superar grandes desafios

Calcorrear serras, montes, rios, quilómetros a fio, nos baldios

Voltar a saborear o cheiro da natureza, comer plantas silvestres

Sem saber se são comestíveis ou venenosas

Se são tão vistosas, à que provar se, também, são gostosas!

O que interessa é fotografar e publicar no face book

Impressionar os milhões de seguidores, contabilizar likes, com amores

Para, a rotina, alterar

Um desafio, que implica outras dores, mas sem flores

Senhores presidentes de tudo e de nada

Senhores representantes da manada

Senhores solteiros, que tenham ou não namorada

Senhoras e senhores

Ilustres convidados

Caros leitores

Proponho que façam o seguinte desafio:

Viver com 300 €, por mês!

Vão ver, o desafio que é ver, mas não comer!

Ir às compras e não comprar

Passar o tempo, os preços, a comparar

Andar, todos os dias, os cêntimos, a contar

Tentar, o mês, encurtar

Tentar, os filhos, encantar

Chorar, depois de, os filhos, deitar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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