Está aberta a tenda das promessas
Como são estes meses de promessas? Contradições, arremessos e confrontações!
Prometem o Céu e a Terra, e até dizem, que se lixem as eleições! Pudera, o que eles querem são os milhões.
Ambulâncias novinhas em folha, para a fotografia, o homem dos bombeiros, máfia e companhia, quando antes nem para o gasóleo havia!
Aumentos para os médicos, e até eram também para os juízes, só que a ministra, ao benzer-se, partiu o nariz.
Fizeram uma lei, dita de anticorrupção, mas aquilo não era nada: um aborto! De prepósito, para não passar, porque só nos querem enganar, para poderem continuar a mamar.
Acabaram-se os cortes, nestes dois meses as tesouras estão guardadas em cofres, colocaram máscaras, desfazem-se em amabilidades, é tudo pão com mel, de um dia para o outro, um país falido e empenhadíssimo, tornou-se num paraíso.
Será que alguém ainda acredita, no que esta gente diz? Somos um País de analfabetos, porque isso foi sempre o que a direita quis, mas, felizmente, não somos parvos.