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24
Fev15

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Portugal em 2015 Um País destroçado Como folha de papel amarrotado Num fado embrulhado Com o futuro adiado Com o político desacreditado Tudo está parado. Com o hospital fechado! Morre-se, à porta, na maca do bombeiro, empenhado. O corrupto é aclamado! Numa justiça com cadeado O professor não é admirado! O aluno está desinteressado Este País está encerrado À espera do milagre desejado Como em muito século passado Sem dar atenção ao braço esforçado Que aproveitado, poderia ser um achado Enquanto o milagreiro não for encontrado. José Silva Costa

06
Fev15

O direito a saúde

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Comissão Parlamentar de Saúde Um silêncio de morte Interrompido por um grito d e quem perdeu a mãe Por gritos de quem está no corredor da morte Porque não há medicamentos para lhes mudar a sorte. Os senhores deputados não podem ser incomodados Os doentes têm de estar calados Os deputados não podem ser perturbados Os doentes podem morrer sem ser tratados Os deputados não podem ser questionados O ministro não pode ser ameaçado O doente tem de estar acamado O ministro comprou o medicamento reclamado O doente continua prostrado Quem é que acredita no Estado? Quem é que não está indignado? O dinheiro foi o pecado O governo é que o não quer, na saúde, esbanjado Nas mordomias e nos popós é que o tem empregado O Povo nunca esteve tão mal representado O governo está gripado, e o País adoentado. José Silva Costa

03
Fev15

As execuções fiscais não são para todos!

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Execução de dívidas Com o nosso voto ajudámos a criar Partidos, que se tornaram em máfias, que não pagam as dividas, que estão sempre, todos, de acordo para aumentarem as suas subvenções. Nas suas sessões, que deveriam ser de esclarecimento, transformadas em almoçaradas e jantaradas, onde as suas claques só nos autorizam bater palmas, nunca questionar ou discordar! Nós é que somos os culpados, porque aceitamos participar nessas reuniões, nessas condições, a troco de um rebuçado, como se fossemos animais amestrados. Os eleitos, por se julgarem acima dos comuns mortais, é que nos prometem o céu e o paraíso, mas mal lhes damos o poder, mudam completamente, com desculpas esfarrapadas, dão uma volta de cento e oitenta graus e desatam a fazer tudo ao contrário: despedir, ajustar, cortar ordenados e pensões, em suma, matar empregos, espectativas, vidas. Acusam-nos de vivermos acima das nossas possibilidades, e eles não? Ainda bem que os gregos tiveram a coragem de votar, para ver se outros se erguem e deixam a posição de ajoelhados, cortando o ciclo vicioso, mostrando que há limites! Quem se esqueceu da solidariedade , que responda. Do que é que vivem e como cumprem os seus compromissos, os que não têm qualquer meio de subsistência?

01
Fev15

Natalidade

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Natalidade Sem ela, como assegurar a continuação da espécie? Num País, com tão poucos nascimentos, ainda há quem, aproveitando-se da precaridade, obrigue as mulheres a assinarem declarações, sem qualquer efeito jurídico, comprometendo-se a não engravidarem, que grande absurdo! Os governantes, ao mesmo tempo que cortam os apoios à família, nomeiam comissões para proporem medidas para estimular a natalidade. Outros dão uns euros por cada nascimento, como se os casais decidissem ter filhos por uns cobres! Por que razão, não criam berçários públicos, onde os bebés, a partir dos quatro meses, possam ficar, enquanto os pais trabalham? Também deveriam procurar uma solução para as férias de Natal, da Páscoa e verão, períodos, em que à falta de melhor, muitas crianças ficam entregues à internet. As mulheres trabalham fora e dentro de casa, gerem a casa e cuidam dos filhos, e ainda são humilhadas com perseguições absurdas Nestes tempos incertos, em que os jovens não têm perspetivas de vida: arrastando-se anos e anos, sem conseguirem assegurar a sua independência, tudo serve para os rebaixar. Perdemos a sensibilidade, tornámo-nos máquinas, onde o que conta são os lucros, custe o que custar. Cuidado. Muito cuidado, não falem alto, porque podem acordar os mercados. Enquanto estiverem no ativo não engravidem, aguardem para quando forem reformadas, os mercados agradecem. José Silva Costa

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