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cheia

cheia

26
Nov07

A Bela Várzea de Colares

cheia

Várzea de Colares,suave e doce paraíso, na terra

Síntese da mais bela serra

A tua ribeira tinha a mais límpida e perfumada água

Era bordejada por frondosos pomares.

 

A tonalidade das árvores, ao longo do ano

À medida que se iam despindo e vestindo

Era um encanto para os olhos,

Uma melodia para os sentidos.

 

Não verei mais a ponte antiga do Rodízio

Nem o peixe, por debaixo dela, a saltar, a respirar, a viver

Tudo o que neste curso de água vivia, está a morrer

 

Já não vi os rodízios fazerem as mós moerem o trigo

Nem as lavadeiras, dentro do teu leito, com água até o umbigo

 

O betão, a pouco e pouco, vai matando a tua ribeira

 

Será este o preço a pagar

Por hoje me sentar

Defronte de um computador

E ver o Mundo, por um fio?

 

José Silva Costa

 

 

11
Nov07

A Serra de Sintra

cheia

Rodízio

Domingo, 11/11/2007

 

Serra de Sintra

 

Princesa das Princesas

Eterna delicada Natureza

A Pena é a tua cintilante coroa

Mais abaixo o Castelo dos Mouros

De onde partem os teus harmoniosos braços

O Atlântico leva-os a todos os espaços

A Nascente contemplas Lisboa

Das tuas fontes brota a pureza

Dos teus seios jorram gotas de cristais de vida

Que alimentam a tua beleza

No teu colo a graciosa Colares

O primeiro dos teus Concelhos

No ventre tens o Palácio da Vila

As chaminés são os teus brincos

Com os pés no Oceano

Tens água pelos artelhos

Vistos aos espelhos

Os sedosos cabelos são rios de areia fina

Onde refrescas o corpo, a alma e a estima

No Verão do quente clima

Nas tuas belas praias.

No Farol da Roca penetras o Atlântico

Flor perfumada do Ocidente

Refugio do Mundo e de toda a gente.

 

 

 

 José Silva Costa

 

 

 

 

01
Nov07

Sintra

cheia

SINTRA

 

Um sorriso para os olhos

Paraíso na Terra esculpido

Com princesas no sentido

E namorados a segredar ao ouvido

Os rumores das frescas fontes

Levados pelo mourejar das águas

Que beijam as pontes

E sonham com mares nos horizontes

Pintados por juras dos amantes

Deitados em lençóis de lua cheia

Que a romântica cama estreia

E a bela serra incendeia

Na Regaleira ,Monserrate ou Capuchos.

 

Enfeitada com Colares

Nos colos de quem a passeia

Sintra é uma sereia

No bronze das suas praias

Onde as beldades se despem de vaidades

Na nudez das novidades

Contam com o brilho do sol

Para se guindarem a estrelas

Das construções na areia

Onde o mar não consente mulher feia.

 

José Silva Costa

 

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